MAIS EDUCAÇÃO: Educar para Transformar: Integração Família-Escola

terça-feira

Educar para Transformar: Integração Família-Escola

Produção de vídeo: Lego Áudio e Vídeo
Edição: Sérgio Valverde
Texto e narração: Márcia Guimarães
Realização: Jornal A TARDE
Apoio: Governo do Estado da Bahia

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O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Artigo 205: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

“Como a escola visa formar o homem para o modo de vida democrático, toda ela deve procurar, desde o início, mostrar que o indivíduo, em si e por si, é somente necessidades e impotências; que só existe em função dos outros e por causa dos outros; que a sua ação é sempre uma transação com as coisas e pessoas e que saber é um conjunto de conceitos e operações destinados a atender àquelas necessidades, pela manipulação acertada e adequada das coisas e pela cooperação com os outros no trabalho que, hoje é sempre de grupo, cada um dependendo de todos e todos dependendo de cada um”.
Anísio Teixeira - 1956

PROGRAMA NEOJIBÁ

O Neojibá é um programa de formação de núcleos de orquestras e corais infanto-juvenis no Estado da Bahia, visando a excelência e a integração social por meio da prática coletiva da música. Sua estratégia está focada na construção ética e pedagógica da infância e da juventude, mediante a instrução e a prática orquestral e coral, capacitação em ensino musical, novas tecnologias e na reparação de instrumentos musicais. Além de ser uma iniciativa de cunho artístico-cultural, o Neojibá é uma importante ação de formação e capacitação de crianças e adolescentes, com foco na transmissão e multiplicação do conhecimento.

Direção Pedagógica Geral:
Ricardo Castro*
Site oficial: http://www.ricardocastro.com/

Coordenação Pedagógica e Regência:
Eduardo Torres

TVE REVISTA - NEOJIBÁ

Paulo Henrique Amorim entrevista Ricardo Castro:
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3

Parceiros e escolas

O programa Mais Educação conta com a parceria de 81 secretarias de educação. São 55 municipais e 25 estaduais, além da secretaria de educação do Distrito Federal. Periodicamente, as secretarias e os parceiros do programa se reúnem em duas instâncias intituladas Comitê Metropolitano (consultivo e propositivo) e Comitê Local (formulação e acompanhamento). Na execução do programa estão envolvidos os Ministérios da Educação, do Esporte, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Cultura, da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e a Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Como resultado dessa articulação, criou-se o Fórum Interministerial Mais Educação, de caráter normativo, deliberativo, articulador e resolutivo.

Saiba mais

Ampliar espaços, tempos e oportunidades educativas; ofertar novas atividades educacionais e reduzir a evasão, a repetência e distorções de idade-série, por meio de ações culturais, educativas, esportivas, de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de lazer. Esses são alguns dos principais objetivos do Programa Mais Educação, que visa qualificar a experiência educativa das crianças e jovens das escolas públicas de ensino fundamental.O Mais Educação, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Trata-se de uma estratégia do governo federal para a ampliação da jornada escolar. O programa é composto por sete macrocampos, referentes ao acompanhamento pedagógico; ao meio ambiente; ao esporte e ao lazer; aos direitos humanos e à cidadania; à cultura e às artes, à inclusão digital; à saúde, à alimentação e à prevenção. A Secad seleciona as escolas e as secretarias confirmam a escolha, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Elas devem estar localizadas em capitais ou cidades de regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes, além de terem aderido ao Compromisso Todos pela Educação e de possuírem mais de 100 alunos matriculados, conforme o Educacenso. Também devem ter obtido índice inferior a 2,9 no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

As Secretarias de Educação selecionam as escolas passíveis de atendimento de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), conforme critérios de Regiões Metropolitanas; territórios com índices de vulnerabilidade social; zonas prioritárias de ação sócio-educativa; além daquelas contempladas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

Mais Educação e Mais Conhecimento

Escolas Classe I, Classe II, Classe III e Escola Parque

Por: Marlene Borges

O CECR - Escolas Classe I, II, III e Escola Parque, além de estabelecer constante consonância com os objetivos do Projeto Mais Educação – MEC, ainda desenvolvem nas Oficinas de Letramento e Matemática uma relação com as habilidades da Língua que possibilitam aos alunos ouvir , ver , falar e produzir no processo de interação com Raciocínio Lógico Matemático, por meio de ações pedagógicas que visam a melhoria do desempenho na Prova Brasil, além desse instrumento avaliativo, o mais importante é prepará-los para VIDA.

Para isso, são observadas, nos Planos de aula, a Matriz de Referência de Língua Portuguesa com seus respectivos Tópicos:
1. Procedimentos de Leitura;
2. Implicação do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador da Compreensão do Texto;
3. Relação entre Textos; Coerência e Coesão no Processamento do Texto;
4. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido e Variação Lingüística;
5. Descritores que aparecem dentro de cada tópico, em ordem crescente de aprofundamento e/ou ampliação de conteúdos ou das habilidades exigidas.

Da mesma forma, observa-se nos Planos de aula de Matemática ações metodológicas que permeiam a Matriz de Referência de Matemática com seus Temas:
1. Espaço e Forma; Grandezas e Medidas;
2. Números e Operações/Álgebra e Funções;
3. Tratamento da Informação e Descritores.

Agindo assim, acreditamos que o sucesso do nosso aluno está atrelado às boas ações que procuram ver o alunos como bom leitor, escritor e que saiba utilizar o seu raciocínio lógico matemático nas diversas situações que a vida lhe ocasiona.

MAIS Relatos - Escola Classe II

Monitor: Pedro Henrique Neiva Nascimento
Vivência: Informática
Turno: Vespertino
Turmas: 1ªturma (13:30-2:30 h) 2ªTurma (2:30-3:30 h) 3ªturma (3:30- 4:30)

Nos primeiros dias de aula comecei com o básico: introdução sobre o que era o computador, para que serve, onde foi criado, para que foi projetado. Nisso levamos umas quatro semanas de aula.
Após evoluir o nível dos alunos, eles tiveram o primeiro contado com os programas Microssoft, iniciando pelo Microssoft Word (digitação de textos, tabela, tabela mesclada, comandos, layout e esquematização de páginas). Chegamos até a fazer o projeto de um pequeno jornal que foi um sucesso.
No terceiro nível de evolução estudamos o Microsoft Power Point (criação de slides, apresentação utilizando slides no monitor educacional), em que o rendimento foi bom, mas alguns alunos apresentaram algumas dificuldades, que com bastante treino já foram eliminadas.
Foi aplicado um teste escrito e outro prático onde o rendimento foi mediano.
Agora, nós estamos na quarta fase com o Adobe Photoshop. Os alunos estão adorando, pois a manipulação de fotos os deixa fascinados.

Relatos sobre o Programa Mais Educação

ESCOLA CLASSE I
ESCOLA CLASSE II

Eu estou achando muito legal, aprimorei muito meus desenhos. O professor Thito é legal. Também eu não tinha como entrar num curso de grafite, e para mim é muito bom.
(Maria Hortência – 6ª. Série Turma A – Matutino)

Estou gostando muito de ser monitor. Minha alegria é poder contribuir com o que eu sei e ver que está dando resultado, pois os alunos tem aprendido muito.
(Lucas – Monitor de Informática)

Estou gostando muito pois aprimorei o que eu já sabia de dança. Também fiquei feliz com a primeira apresentação que o nosso grupo fez para a escola. É bom ver que os colegas gostaram e aplaudiram o nosso gtrabalho.
(Joice Atademo – 6ª. Série Turma C Matutino)

Para nós a oficina de Hip Hop do Projeto Mais Educação é uma oportunidade que temos para mostrar que temos capacidade de dançar. Claro que a competência e a paciência do professor conta muito, e o professor Ederval é muito legal, bem humorado e isso nos deixa a vontade para aprender.
(Alessandra, Letícia- 8ª. Série B e Bárbara 7ª série C – Matutino)

Eu senti que minha filha melhorou muito depois das oficinas de português e matemática. Hoje ela faz as tarefas sozinha, coisa que antes ela não fazia. Precisa ainda melhorar em leitura pois ela tem preguiça de ler, por isso não interpreta bem.
(Eliudes Alves de Jesus – Mãe da aluna Jaqueline Alves Valente 5ª série Turma C Matutino)

Acho positivíssimo, pois o reforço só tem a ajudar o aluno. Apoio o meu neto. Ele está matriculao em três oficinas Português, Matemática e Grafite e vem todas as quartas, quintas e sextas feiras. É uma ação excelente da escola pois muitas vezes os pais não tem condições financeiras para pagar reforço lá fora.
(Manoel Paixão Silva – avô do aluno Jordan S. Nascimento – 6ª. Série A – Matutino)

O Projeto Mais Educação é muito mais que um simples reforço de matérias. Aprendi lições com a história de cada criança. Senti-me realizada ao perceber que o meu esforço para ensiná-los rendeu bons frutos. Também a proximidade com eles gerou confiança com isso eles melhoraram o comportamento (a disciplina).
(Carolina – Monitora de Matemática)

“Eu acho que essas oficinas são de grande ajuda para os nossos filhos e queremos mais cursos, tanto para os alunos quanto para os pais”
Marina dos Santos Sá Barreto(Mãe de aluno)

“Eu vejo que tudo mudou, até o comportamento dos alunos, pois é uma maneira de ocupar o tempo positivamente, a direção da escola está de parabéns.”
Elisete Almeida”Branca”(Fucionária)

“Eu estou achando muito legal, pois estamos aprendendo muitas coisas boas e interessantes, isto é uma ajuda para as crianças não ficarem nas ruas.”
Suiane T.de Sousa (Aluna 6ª série A)

“Estamos muitos satisfeitos com os resultados das oficinas do Mais Educação na nossa escola e, sem sombra de dúvidas, foi um grande passo dado pela equipe gestora e uma imensa gratificação no que se refere à complementação educacional do nosso alunado.
Ricardo Cruz (Vice-Diretor)

“O Projeto mais Educação é muito válido uma vez que os alunos participam ativamente estando na unidade escolar, sem estarem nas ruas sendo influenciado negativamente.
Espero que esse projeto faça parte da nossa comunidade por muito tempo.
Alana Amaral (Coordenadora Pedagógica)

“Eu estou achando maravilhoso porque além de aprendermos nós nos divertimos muito, fica melhor ainda é claro quando temos interesse em aprender, muitos de nós não teríamos condições de pagar cursos particulares, então eu sugiro que tenha sempre esse projeto e muito mais cursos para todas as crianças”
Taianara Sá B. Oliveira(aluna 6ª série A)

CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO - 60 ANOS! CONTANDO UMA NOVA HISTÓRIA!

No dia 17 de junho, no Ginásio de Esportes da Escola Parque, aconteceu o Forró de encerramento do primeiro semestre do ano de 2010.
A festa contou com a presença de alunos do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, professores e funcionários da Escola Parque.

Escola Classe I / Diretora - Carla Dias
Escola Classe II / Diretora - Mônica Nery
Escola Classe III / Diretora - Ivani Ganen
Escola Classe IV / Diretora - Jutália Rangel
Escola Parque / Diretor - Gedean Ribeiro
Escola Estadual Anísio Teixeira / Diretora - Josane Cardoso Escola Estadual Álvaro Silva / Diretora - Nadir Bahia

GRUPO LIBERDANÇA

O Grupo de Dança – Liberdança (Liberdade e Dança) surgiu a partir da percepção dos Diretores, quanto à quantidade de alunos que demonstram interesse pela Dança, tendo como objetivo, integrar os estudantes e propagar o trabalho arte-educativo, realizado nas Escolas Públicas Estaduais do bairro da Liberdade - Salvador-Bahia/Brasil.

APOIO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Grupo Liberdança é composto por alunos das Escolas abaixo realacionadas.

ESCOLAS/DIRETORES:

Escola Classe I / Diretora - Carla Dias
Escola Classe II / Diretora - Mônica Nery
Escola Classe III / Diretora - Ivani Ganen
Escola Classe IV / Diretora - Jutália Rangel
Escola Parque / Diretor - Gedean Ribeiro
Escola Anísio Teixeira / Diretora - Josane Cardoso
Escola Álvaro Silva / Diretora - Nadir Bahia
Escola Navarro de Brito / Diretora - Dione Araújo
Escola Celina Pinho / Diretora - Edilza Oliveira
Escola Luiz Cabral / Diretora - Lilia Peixoto
Grupo BCOA - Comunidade / Coordenador -
Siry Brasil
Ana Paula Moura Rodrigues - Professora de Dança
Responsável pelos ensaios do Grupo Liberdança

Silvana Carvalho Pereira
Coordenação Geral do Liberdança

MAIS Liberdança

Educação é isso e muito Mais!
DESEJO, EMOÇÃO, SENTIMENTO, PARCERIA, AMIZADE, ALEGRIA, FELICIDADE, FORÇA DE VONTADE,
COMPROMETIMENTO, UNIÃO
ESPERANÇA.
Sonhamos um sonho, quando muitos pensaram que era uma loucura mas acreditamos que ia dar certo.
Pela nossa empolgação encontramos amigos e parceiros que sonharam junto conosco e embarcaram nessa grande viagem que agora se tornou REALIDADE.
Ações como esta, mostram o que é necessário ser feito para mudar o quadro ruim que hoje está aí. Nossos jovens precisam de oportunidades; nossos jovens precisam ser ouvidos, fazendo-os perceberem-se sujeitos (GENTE), nessa sociedade tão excludente e perversa.
Não é fácil, pois são muitas realidades, às vezes, fazendo a gente esmorecer quando uma atitude ou um acontecimento foge ao nosso controle. Mas, como por um milagre, acontecem fatos que nos impulsionam a seguir em frente e continuar sonhando com uma realidade melhor.
No dia 29 de outubro de 2009, tivemos uma grande prova disso. Não que as outras apresentações do Liberdança não tenham sido importantes. Foram e muito. Mas, tudo começou por conta da Regata Internacional Mini Transat 6.50 França - Brasil. A coisa foi tomando uma proporção GIGANTESCA, onde toda essa dimensão pôde ser vista na festa de premiação da referida Regata.
Nossa turma nos deu uma lição que, acredito, será para toda vida! Com um público internacional e nacional, nossos alunos que compõem o Liberdança, diante da adversidade (tivemos um problema com o CD da apresentação e a música prevista para a coreografia do Hip Hop foi substituída pela batida do atabaque, tambor e baquetas do Grupo BCOA), recorreram ao improviso e deram um show!
É aí que está a GRANDIOSIDADE desse nosso sonho!
Enquanto algumas pessoas não valorizam as “PERÓLAS DA CASA”, estamos certos de que os nossos alunos podem sonhar e criar perspectivas de um futuro diferente da sua realidade cruel, acreditando que eles podem ir além dos muros da escola e da vida, mostrando sua verdadeira face e construindo sua história.
FOI LINDO, LINDO, LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ainda temos um caminho a percorrer pois, nossas “PERÓLAS”, ainda estão como os diamantes quando são tirados das rochas. Mas, com perseverança, carinho, determinação, confiança e, principalmente, ESPERANÇA, certamente conseguiremos realizar outros e outros sonhos! E essas sementinhas irão se disseminar pelo mundo, pois vão crescer e se fortalecer contra todas as adversidades que poderão encontrar ao longo dos seus caminhos e, com certeza, Deus estará sempre presente na suas vidas, como Ele sempre está nas nossas vidas.
A confiança foi mútua e não tivemos dúvidas de que o sonho seria realizado.
PARABÉNS PARA NÓS, QUE ACREDITAMOS NO PODER DAS AÇÕES E TEMOS ESPERANÇA DE UM FUTURO MELHOR!
JUNTOS, SOMOS O SOL.
Edilza Oliveira - Diretora da Escola Estadual Celina Pinho

MOVIMENTO HIP HOP

O hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1970 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana.[1][2] É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.

O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MCing, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite.[3] Tendo começado em Bronx, a cultura hip hop emergiu rapidamente para o mundo todo.[4]

A música hip hop não deve ser confundida com o rap (rhythm and poetry), pois este tem estrutura divergente da música hip hop em vários pontos, apesar de terem pontos em comum.[carece de fontes?] Existem rappers que não tocam hip hop, como Eminem e Racionais MC's, assim como existem músicos de hip hop que não fazem rap.[carece de fontes?] A premiação da MTV americana, o Video Music Awards, por exemplo, conta com duas categorias distintas: uma para melhor clipe de rap e outra para melhor clip de hip hop.

No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro[carece de fontes?], Brasília, Porto Alegre e Curitiba, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade.

O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, MV Bill, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.

ELEMENTOS DO MOVIMENTO HIP HOP

DJ (disc-jockey)
Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O breakbeat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições as pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.

Rapping
O rap é um ritmo de música parecido com o hip hop, que engloba principalmente rimas, e é um dos cinco pilares da cultura hip hop. A tradução literal de rap é Rhythm and Poetry,[6] ou seja, uma poesia feita através de rimas, geralmente feitas em uma velocidade superior à do hip hop, tendo como exemplo o grupo The Last Poets.[7] O rap na maioria das vezes é feito sem acompanhamento de nenhum instrumento, ou simplesmente um DJ mixer.

MC (master of cerimonies)
Mestre de Cerimônia, é o porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock, MC que animava as festas de Kool Herc.No Brasil os primeiros rimadores foram Jair Rodrigues, Gabriel o pensador entre grupos como balinhas do rap, Thaíde e DJ Hum, Racionais Mcs.O MC é aquele que através de suas rimas mostra as varias formas de reivindicação, angustias e injustiças com as classes socias mais desfavoraveis mostrando o poder da transformação.

Break dance
Break Dance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções.
Break dance é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop, criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos.

Grafite
Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

A moda do hip hop é um estilo de se vestir de origem afro-americana, caribenha e latina, que teve origem no bairro The 5 Boroughs, em Nova Iorque, e mais tarde influenciou em cenas do hip hop em Los Angeles, Galesburg, Brooklyn, Chicago, Filadélfia, Detroit, Porto Rico, entre outros. Cada cidade contribuiu com vários elementos para o seu estilo geral visto hoje no mundo inteiro.
A moda do hip hop complementa as expressões e atitudes da cultura hip hop em geral. A moda do hip hop mudou significativamente em toda sua história, e hoje é uma parte proeminente da moda popular como um todo em todo o mundo e para todas as etnias.

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